19.ª EDIÇÃO KOOLTIVAR

 Patrick lala fez as honras da casa como Mestre de Cerimonia e pediu ao pessoal pra dar as boas vindas ao kool klever... Seguido de aplausos.
Klever depois de saudar o pessoal e agradecer pelas palmas, mostrou o seu entusiasmo em estar na Universidade Hip Hip, avisou ao pessoal que infelizmente, apresentaria apenas musicas do seu album Kooltivar, e algumas akapelas isto devido a ausencia dos beats das outras musicas... E para arrancar pediu ao nosso (Sound controller) pra meter a tocar a 2.ª faixa do Album Guetto Dream...
Seguido de Nós Somos uma Akapella e Verbalização, o Klever fez a explicação detalhada de cada uma delas!
Butz, esteve presente e perguntou ao Klever o que deve fazer um Rapper pra não se deixar influenciar por esta onda de mudanças de estilos e como ele tem conseguido se manter a fazer bom Rap? 
O Klever simplificou a resposta em uma questão de amor, argumentando de que quando realmente amas aquilo que fazes, força nenhuma te leva a abandonar, e que podes ate enfrentar algumas dificuldades, mas que quando ha amor, continuas a faze-lo com muita dedicação.  
A plateia sempre muito participativa, muitas perguntas e elogios... 
Questionado sobre o que o levou a escrever o Guetto Dream, Klever disse que as influencias negativas que as ruas tiveram sobre a vida de muitos Jovens do seu Bairro o levaram a ter que reflectir acerca disso, que esta influencia fez com que muitos morressem e outros tantos ficassem com as vidas destructuradas, e que a principio não se tratava de uma questão financeira, ja que haviam pessoas a se perderem em condições sociais superior a muitos outros Jovens da mesma Zona, aconselhou ainda aos irmãos mais velhos de todos os futuros jovens (actuais adolescentes e crianças) a prestar muita atenção ao desenvolvimento delas, e a oferecerem livros as mesmas... que a leitura é muito importante e ajuda-nos a nos orientarmos. 
Para o Intervalo tivemos o Afro-Bantu, um Rapper k ja se apresentou varias vezes na U2H, e que esta numa fase de promoção da sua obra discografica e que nos deliciou com duas faixas e entre elas a Nada vai mudar...






Tivemos a aparição surpresa do Ready Neutro, Malef... e um Mano Nigeriano... tiveram uma performance muito boa, numa mistura de Francês, Inglês, e as metáforas em português do Ready.... 

O Klever voltou para fechar o evento com a segunda parte... e Abriu a segunda parte com Black Women, surpreendido com a plateia da Universidade Hip Hop que fez o couro de vozes muito bem numa interação impressionante...Cantou logo de seguida a sua parte da musica A Luta continua, e enquanto se processava o disco para terceira faixa, klever cuspiu mais algumas akapellas  seguidas do refrâo Se esta noite eu deitar e morte me levar não te assustes mano eu não vim ca pra ficar... e fechou a sessão musical com o filme...  
 A plateia da U2H fieis a boa musica... 
Klever interagindo com a plateia na sessão de perguntas e respostas, respondendo sobre a diferença entre os Undergrounds da cidade e os do Guetto, com o argumento de que o meio influencia muitas vezes na forma como as pessoas vão abordar os seus temas, que o facto de uma pessoa sair de casa pisar na lama, e deparar-se com varias situações deprimentes para chegar ao seu destino, é diferente de sair de casa, descer do prédio, entrar pro carro e chegar ao seu destino tambem deparando-se com varias situações deprimentes... Mas o Klever frisou o facto de haver boa musica e musica podre independentemente da zona.  


Respondeu tambem ao Daveju, como atingir o nível de Putos Verdadeiros  citado na verbalização e como poder escrever trocando as rimas com forme faz na musica verbalização, dizendo que muita leitura e deixar de seguir o padrão de rimas usado frequentemente nas musicas, fez com que ele desenvolve-se esta forma diferente de compor... 
Foi perguntado também sobre qual seria a postura mais correcta a ter quando envolvido num Filme, e ele citou a musica Não vai dar do Anselmo Ralph, como sendo o comportamento mais adequado, adimitindo antes disso que a nossa vida social leva-nos a conhecer pessoas e a muitas vezes nos envolver emocionalmente e que caso não consigamos diferenciar adimiração de paixão abamos encurralados sentimentalmente.  

Perguntado sobre qual a sua opinião com relação a UNIVERSIDADE HIPHOP, ele respondeu que sempre sonhou com um lugar em Angola em que se ensina-se HipHop, e que viu na Universidade Hip Hop o seu sonho realizado.
Continuando a noite o pessoal da 3.ª Divisão fez a leitura de um aviso relacionado com o nosso sistema de Governação...
E começou aí uma excelente exibição de Breank Dance...
B-Kids da 3.ª Divisão...
No Comment...
A 3.ª Divisão tem instruidos muito bem os putos...

Comforme aumentava a idade dos B-Boys aumentava tambem a complexidade dos movimentos...
B-Boys de diferentes zonas a partilharem o mesmo palco...
...
Ha um B-Boy no ar....
Mc Patou... Partilhou com o pessoal da Universidade mais um clip seu...
E Fechou a noite com bom Rap Francês....

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